Bem-vindos colegas! Este é o resultado de um Trabalho de Conclusão de Curso. Um espaço reservado para ideias, reflexões e sugestões. Nosso tema é "Educação e Diversidade". Esperamos poder compartilhar com vocês muitas ideias sobre o tema e poder aprender muito também. Vamos enriquecer nossa prática pedagógica e investir nos nossos alunos!! Afinal somente investindo na Educação que almejamos um mundo melhor!!

'ENQUANTO SERES HUMANOS' ... Uma reflexão...

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

EDUCAÇÃO AMBIENTAL - UTOPIA OU REALIDADE?

O ser humano age sobre o meio em que vive o tempo todo, para saciar suas necessidades e desejos. Esta ação não está ligada apenas à respostas emocionais, que dependem do humor ou predisposição do momento, mas da satisfação psicológica com o ambiente.
Percepção ambiental pode ser definida como sendo uma tomada de consciência do ambiente pelo homem, ou seja, o ato de perceber o ambiente que se está inserido, aprendendo a proteger e a cuidar do mesmo.
O estudo da percepção ambiental é de fundamental importância para que se compreenda as relações entre o ser humano e o ambiente, suas expectativas, anseios, satisfações e insatisfações.
Uma das dificuldades para a proteção dos ambientes naturais está na existência de diferentes percepções de seus valores e importância entre os indivíduos de culturas diferentes ou de grupos socioeconômicos que desempenham funções distintas nesses ambientes.
A educação e percepção ambiental despontam como armas na defesa do meio natural, e ajudam a reaproximar o homem da natureza, garantindo um futuro com mais qualidade de vida para todos, já que despertam uma maior responsabilidade e respeito dos indivíduos em relação ao ambiente em que vivem.

Sensibilização

A sensibilização ambiental pretende levar o indivíduo a mudar suas atitudes.
Por meio da utilização dos sentidos (visão, audição, olfato, paladar e tato), o envolvimento na atividade e a retenção das informações acontecem de forma mais profunda.
A emoção despertada favorece a mudança de hábitos. Um indivíduo sensibilizado torna-se receptivo às informações transmitidas, repensa suas atitudes e pode optar por mudanças em seu comportamento.
Ao desenvolver a percepção da natureza, o indivíduo começa a sentir que faz parte dela, juntamente com os seres vivos que o rodeiam. Com isso, as suas atitudes passam a ser mais harmoniosas e fluírem com mais naturalidade, por existir uma preocupação com as necessidades e bem estar de todas as criaturas. No entanto, um simples contato com a natureza nem sempre é suficiente.
Um projeto de interação socioambiental torna-se uma ferramenta de educação ambiental ao sensibilizar ou mobilizar determinada comunidade em alguma questão que a afeta ou ao agir sobre esta comunidade.
Para ser bem-sucedido, o projeto de interação socioambiental deve ser bem planejado. Isso significa conter o maior detalhamento possível das atividades propostas, de forma clara e organizada, para revelar aos interessados o que se pretende fazer, por que fazer, e quais as possibilidades reais de obter os resultados esperados.
É preciso sensibilizar o ser humano para que ele se permita olhar para a natureza, olhar para o “outro” e olhar para “si” como sujeitos de um todo interdependente. Para isso, é muito importante que o educador assuma uma postura coerente entre a fala e as atitudes.
Uma forma de atender a esta proposta é propor a reflexão sobre os sentimentos e valores relacionados com a qualidade de vida e com a natureza, tais como respeito, confiança, autoestima, cooperação, amor, paz – ou, ao contrário, discutir a ausência desses valores na relação interpessoal.
O aprimoramento da percepção ambiental requer um conjunto e uma complexidade de informações relacionadas que devem ser trabalhadas conscientemente – em momentos distintos ou sequenciais – de modo que a visão crítica saiba lidar com novas situações futuras. Estes momentos podem ser divididos ao longo dos projetos temáticos nas etapas do ver, do julgar e do agir.
Na práxis do ver, identificam-se as características do local de estudo, ou seja, a(s) área(s) do projeto. Identificam-se neste contexto os elementos dos meios físico, biológico e antrópico que o compõe.
A práxis do julgar auxilia a enfrentar este desafio.
Após a caracterização da área de estudo, procede-se a identificação dos principais efeitos produzidos pelas diferentes atividades das sociedades humanas sobre o meio e a análise crítica das causas e consequências para a comunidade local.
A práxis do agir auxilia na tomada de decisões e estabelecimento de atitudes e ação, principalmente sobre o local de estudo voltadas para a construção de uma sociedade sustentável.
A partir do momento em que se reconhece a importância da questão ambiental, dos recursos hídricos, da biodiversidade, da sustentabilidade do uso dos recursos naturais para a sobrevivência do planeta, faz-se extremamente necessário trabalhar a educação ambiental, no sentido de esclarecer à população de modo geral, na tomada de iniciativas através de APA’S, ONG’s, enfim, de ações que promovam a proteção desses recursos, bem como um trabalho intensificado com a população por meio da educação ambiental, para lançarmos atitudes que mostrem que há algo a ser feito e com urgência.
Mas tudo isso só será possível a partir do momento em que cada ser humano reconhecer que tudo o que temos precisa ser conservado para a própria qualidade da vida e para a sustentação de vidas futuras.

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